(Brasília-DF, 26/12/2020) O presidente Jair Bolsonaro, que se esperava seguir para a praia do Guarujá(SP) neste final de semana, fez uma pesseio pela cidade de Brasilia(DF). Ele deixou o Palácio do Alvorada nessa manhã e visitou três bairros do Plano Piloto da Capital Federal, foi em padaria e lotéria. Ao longo das paradas, ele falou rapidamente aos jornalistas de alguns veículos que o seguiram. Disse que não dava bola(sic) para o fato de alguns países já terem começado a vacinar seus cidadãos e se isso não o pressionava.
“Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso. É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo, você não pode aplicar qualquer coisa no povo “, disse ao ser questionado.
Ele deu sequência ao argumento que já sustentou noutros momentos, de que os imunizantes que já foram aprovados em vários países mas que ainda não foram licenciados pela Anvisa, não se responsabilizam por seus efeitos.
“Entre eu e a vacina tem uma tal de Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], que eu respeito, e alguns não querem respeitar, é só isso “, disse Bolsonaro.
O presidente Bolsonaro insiste em um possível efeito colateral. As diversas vacinas que foram aprovadas foram compradas com antecedência pelos governos, como é o caso da União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.
“Tudo que eu vi até agora em vacina(sic) que poderão ser disponíveis tem uma cláusula que diz o seguinte, tá? Eles não se responsabilizam por qualquer efeito colateral”, disse.
(da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)
19 de Novembro, 2024 às 23:56