Bancada Sulista

Bancada Sulista

NOTÍCIAS

Setor têxtil cresce 5% no primeiro semestre, mas quer avançar na geração de empregos

Tamanho da letra A+ A-
Senador Dalirio Beber (PSDB-SC) e o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT, dr. Fernando Pimentel

O coordenador, no Senado Federal, da Frente Parlamentar Mista José Alencar,  senador Dalirio Beber (PSDB-SC), recebeu, nesta semana, em Brasília, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT, dr. Fernando Pimentel, para discutir  pauta legislativa do setor, que cresceu 5% neste primeiro semestre de 2017, apesar da grave crise econômica.

“O setor têxtil, principalmente em Santa Catarina, foi, e é um dos que mais contribui para a recuperação dos níveis de emprego, mas é preciso avançar mais na abertura de novas frentes de trabalho formal, além de focar na agenda das grandes reformas e outras medidas microeconômicas, que são essenciais para a retomada do crescimento do país”, destacou o senador Dalirio.

Para Pimentel, já existem alguns sinais de melhora por conta de propostas, como as Reformas Trabalhista, já em vigor,  e nas áreas da previdência, tributária e da desburocratização, como também as minis-reformas, que devem ativar ainda mais o setor têxtil e de confecção, a serem encaminhadas pelo Executivo para análise e votação pelo Congresso Nacional.

“De janeiro a abril, o setor conseguir avançar na geração de empregos, com saldo positivo de 16 mil postos de trabalho. Diante do fechamento de 100 mil vagas em 2015 e 30 mil em 2016, o resultado é alentador, explicou Pimentel. A indústria têxtil e de confecção também cresceu em produção. Nos seis primeiros meses do ano, o avanço foi de 5%. Os empresários voltaram a investir, pouco, mas a retomada começou", anunciou Pimentel.

A Frente Parlamentar Mista José Alencar pelo Desenvolvimento da Indústria Têxtil e da Confecção tem duas pautas de urgência no Congresso Nacional: a reinserção do setor de confecção na MP 774/2017, que desonera a folha de pagamento, e o aumento da alíquota no Reintegra, o programa do governo federal que devolve para as empresas parte dos impostos acumulados na cadeia de produção destinada à exportação.
 

A perspectiva é de que o faturamento do setor têxtil e de confecção seja de R$ 135 bilhões em 2017. Isso significa um aumento de 4,6%, em relação a 2016.

Artur Hugen, com informações e imagem da AI Leticia Schlindwein, do gabinete