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DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em sinais mistos e no Brasil, no dia, nada de relevante mas expectativa do IPCA-15 na quarta-feira

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Mercados com sinais mistos( foto: arquivo)

(Brasília-DF, 21/02/2022)  A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão com sinais mistos e no Brasil não há destaques do dia, mas a divulgação do IPCA-15 será divulgada na quarta-feira.

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Hoje, Mercados Globais amanhecem mistos (EUA +0,1% e Europa -0,3%) enquanto investidores aguardam uma possível resolução diplomática das tensões entre Rússia e Ucrânia. Neste final de semana, a notícia que os líderes dos Estados Unidos e Rússia poderão realizar uma reunião teria contribuído para um tom levemente positivo nas bolsas globais. Na China, o índice de Hang Seng (-0,7%) encerra em baixa, atingindo o seu menor valor das últimas 2 semanas, à medida que preocupações com novas pressões regulatórias sobre o setor de tecnologia escalam no país. Por fim, o Bitcoin (+0,7%) amanhece em campo positivo, devolvendo parcialmente as perdas do final de semana que derrubaram sua cotação abaixo dos US$ 40 mil.

Ucrânia

Os presidentes da Rússia e dos Estados Unidos, Vladimir Putin e Joe Biden, teriam aceitado “o princípio” de uma reunião de cúpula para aliviar as tensões sobre a Ucrânia. No entanto, os mercados continuariam céticos, uma vez que o Kremlin disse que não há um “plano concreto” para a reunião. Há cerca de 190 mil soldados russos nas fronteiras da Ucrânia, incluindo os que estão na Bielorrússia. No final de semana, os EUA teriam dito a aliados que a invasão russa à Ucrânia poderia atingir várias cidades, incluindo a capital Kiev e Odessa. Vale notar também que o encerramento dos jogos olímpicos neste fim de semana poderia trazer nova urgência para a crise, uma vez que o evento era considerado um impedimento de ação para o Kremlin, devido ao possível constrangimento que poderia causar com Beijing. De agora em diante, as alertas devem permanecer nos níveis mais altos, a menos que um acordo seja alcançado.

Economia

Nos Estados Unidos, autoridades do Fed, o banco central americano, reafirmaram que o aumento das taxas de juros é iminente, mas não sinalizaram uma alta muito acelerada como os mercados temiam. Os juros dos títulos do Tesouro dos EUA recuaram na sexta-feira passada, após comentários da vice-presidente do Fed Leal Brainard e do presidente do Fed de Nova York, John Williams. O deflator do consumo, o indicador de inflação favorito do Fed, que será publicado na próxima sexta-feira, é o próximo ingrediente-chave para prever os passos futuros na política monetária dos EUA.

IBOVESPA -0,6% | 112.880 Pontos.  CÂMBIO -0,6% | 5,14/USD

No Brasil, os mercados estão atentos ao impacto das tensões na Ucrânia sobre a inflação. Para a semana, as atenções seguem voltadas para a discussão sobre a desoneração dos combustíveis no Congresso, incluindo a possível votação de um projeto de lei que desonere o diesel. Outro destaque é a inflação semestral IPCA-15, que sai na quarta-feira, bem como dados fiscais de janeiro e taxa de desemprego de dezembro aqui no Brasil. Já no cenário internacional, o destaque deverá ser a divulgação do deflator dos EUA de janeiro (PCE), a medida de inflação preferida do Fed. Além disso, a semana também será marcada por dados de atividade nos EUA e pela inflação ao consumidor de janeiro na Zona do Euro.

Ações

Do lado das ações, desde a sexta-feira passada, destaque para algumas notícias, inclusive: (i) Aliansce Sonae aumenta posição na BR Malls (BRML3); (ii) indisponibilidade do ambiente de e-commerce da Americanas (AMER3); (iii) WEG (WEGE3) assina contrato de cerca de R$ 2,1 bilhões para fornecimento de aerogeradores para a Eletrosul no Brasil; (iv) Embraer (EMBR3) anuncia pausa no programa de desenvolvimento do jato E-175 E2.

(da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)