(Brasília-DF, 06/05/2022) O senador Rodrigo Pacheco(PSD-MG) assumiu a presidência da República, por força de lei, pois o Presidente Jair Bolsonaro(PL) viajou a Guiana e o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira( Progressistas-AL) para Nova Iorque( EUA). Em dia de presidência em que ele não quis ir ao Planalto, o senador mineiro se manifestou várias vezes nas redes sociais. Ele defende diálogo dos governadores com Paulo Guedes, da Economia, para ver se consegue reduzir os combustíveis, assinou decretos presidenciais e defendeu a Justiça Eleitoral depois que Bolsonaro disse que o Partido Liberal(PL) iria contratar uma auditoria do processo eleitoral.
“É legítima a participação de instituições e auditorias privadas no processo eleitoral dentro dos limites legais, que não incluem a contagem dos votos. Esta responsabilidade cabe apenas à Justiça Eleitoral.
A Justiça Eleitoral, que é liderada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e tem uma estruturação em todo o Brasil, é a responsável pelo processo eleitoral e merece toda a confiança dos brasileiros.
O processo conta também com a participação de diversões órgãos como o Congresso Nacional, a Comissão de Transparência das Eleições (CTE), a Polícia Federal, o Ministério Público, partidos políticos, universidades e as Forças Armadas
Temos um sistema eleitoral, que em 18 eleições em 25 anos desde a implementação das urnas eletrônicas, não registrou nenhum caso de fraude. Não há dúvidas sobre a segurança do nosso voto.
As eleições ocorrerão com a normalidade, segurança e transparência de sempre.”, disse.
COMO PRESIDENTE
Pacheco tinha dito antes de assumir o cargo que não iria nem ao Palácio do Planalto e que não iria realizar atos, mas acabou assinando dois decretos presidenciais.
“Nesta sexta-feira, durante o honroso exercício da Presidência da República, assinei dois decretos presidenciais.
O primeiro trata da aprovação da nova estrutura regimental do Ministério do Desenvolvimento Regional, com ajustes necessários ao adequado funcionamento do órgão.
Já o segundo regulamenta a renegociação de inadimplência no âmbito dos Fundos Constitucionais de Financiamento.
“Fico muito feliz e honrado de ter cumprido este papel de tamanha responsabilidade.”, disse.
COMBUSTÍVEIS
Mais cedo, ele defendeu que tentar um diálogo entre os governadores e o ministro da Economia, Paulo Guedes, para reduzir os combustíveis. Destaque que isso se dá em momento de balanço superpositivo da Petrobras.
“Em busca de um consenso para reduzir o valor dos combustíveis, irei dialogar com os secretários estaduais junto com o ministro Paulo Guedes, presidente do Confaz.
A intenção é de que as novas regras, aprovadas no Congresso, sejam aplicadas, reduzindo o valor dos combustíveis.”, disse.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)
24 de Novembro, 2024 às 21:08