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Eleições 2022: senador Jorginho Mello planeja ter candidato a vice-governador de Joinville

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Senador Jorginho e sua primeira suplente Ivete Appel da Silveira

O senador Jorginho Mello (PL-SC), pré-candidato ao governo de Santa Catarina, quer um representante da região Norte como candidato a vice-governador nas eleições de outubro, conforme relata uma fonte ligada ao senador. O desejo seria um nome de Joinville. Se eleito Jorginho renunciaria ao mandato de senador, assumindo o cargo a senhora Ivete Appel da Silveira, também de Joinville.

“Ele quer um vice-governador de Joinville. O problema é achar alguém filiado que possa representar a região Norte. Do MDB seria interessante, mas não dá, pois o MDB já está com o ‘outro’”, relata a fonte.

Procurada pela reportagem do jornal o O Município Joinville, a assessoria do senador informou que “Jorginho pretende abrir diálogo com Joinville junto a um empresário, até mesmo para aproximar ainda mais o setor ao projeto de governador de SC”.

Conforme apuração da reportagem, um dos nomes cogitados ao cargo é o do presidente da Câmara de Joinville, vereador Maurício Peixer (PL). Pré-candidato a deputado estadual, Peixer teria que “ficar de alerta” sobre a possibilidade de compor a chapa como vice de Jorginho nas eleições.

Sobre o nome do presidente da Câmara ser cogitado ao cargo de vice, a assessoria de Jorginho respondeu que “o vereador Maurício Peixer tem um projeto viável e consolidado para a Assembleia Legislativa. Do ponto de vista estratégico, não seria interessante fazer uma manobra neste sentido, pois ele deverá ser uma das peças de sustentação do governo a partir de 2023 na Alesc”.

Tratativas anteriores

Não é a primeira vez que Jorginho deseja ter um candidato a vice de Joinville. O deputado federal Rodrigo Coelho (Podemos) confirmou que recebeu o convite do senador para avaliar a possibilidade de composição de chapa. A informação foi trazida inicialmente pelo colunista Raul Sartori.

Questionado meses depois sobre a possibilidade, Jorginho realmente disse que as conversas com Rodrigo aconteceram, mas considera que a composição com o deputado federal não deve ocorrer, pois ele é filiado ao Podemos, partido que deve apoiar o governador Carlos Moisés (Republicanos) nas eleições.

Da Redação com Assessoria de Imprensa do Senador Jorginho Melo e Jornal o Município