(Brasília-DF, 29/07/2022) O Brasil registrou na quinta-feira, 28, o primeiro óbito de paciente com monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos. Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 41 anos de idade, imunossuprimido, com outras comorbidades relevantes e histórico de tratamento quimioterápico. O Ministério da Saúde investiga a preponderância da infecção viral no agravamento do quadro clínico e no óbito do paciente. As informações foram divulgadas na tarde desta sexta-feira ,29, em coletiva de imprensa, em Brasília/DF. Até o momento, dados atualizados desta sexta-feira ,29, mostram que, no Brasil, dos casos notificados, 1.259 foram confirmados.
Para aumentar o nível de alerta e de vigilância, a Pasta ativou o Centro de Operação de Emergências, com o objetivo de elaborar um Plano de Contingência da doença para o SUS. A prevalência da doença, segundo o cenário epidemiológico atual, é em homens com média de idade de 33 anos. Os casos estão concentrado em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A monkeypox é uma doença viral de baixíssima letalidade, segundo o secretário Executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira. “A transmissão, diferentemente da Covid-19, se dá apenas através de contato direto com feridas infecciosas ou fluidos corporais dessas próprias lesões”, explica.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a monkeypox como Emergência Mundial em Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A principal forma de proteção é evitar contato direto (pele/pele) ou com objetos pessoais de pessoas contaminadas.
No caso de sintomas, como febre alta e súbita, dor de cabeça, aparecimento de gânglio (inchaços popularmente conhecidos como ínguas), náuseas, cansaço, feridas ou lesões no corpo, o paciente deve procurar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima de casa. “Em caso de confirmação da doença, será feito um tratamento de suporte (tratamento dos sintomas) e o paciente deve ser isolado ”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
Todas as medidas necessárias para enfretamento da doença já estão sendo realizadas pelo SUS que mesmo antes do registro dos primeiros casos no País, estabeleceu fluxos de notificação, diagnóstico, assistência e instituiu as medidas de contenção e controle da doença. O Ministério da Saude também articula tratativas para aquisição de vacinas contra a monkeypox com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)
19 de Novembro, 2024 às 23:56