(Brasília-DF, 09/11/2022) Na tarde dessa terça-feira, 08, o presidente nacional do Partido Liberal(PL), Valdemar Costa Neto, anunciou que a agremiação fará oposição ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva(PT) no Congresso Nacional, a partir de 2023. O anúncio foi feito durante coletiva, realizada no auditório do Complexo Brasil 21, em Brasília. Jorginho Mello(PL-SC), governador eleito de Santa Catarina, esteve na coletiva.
“O PL não renunciará às suas bandeiras de ideias, será oposição aos valores comunistas e socialistas, será oposição ao futuro presidente”, disse Costa Neto. “O Partido Liberal seguirá mais forte do que nunca na busca pela construção de uma nação unida pela liberdade, verdade e fé”, acrescentou ao dizer que a maioria dos deputados e senadores escolhidos pela nação são defensores dos mesmos ideais que a sigla defende.
“Ideais, valores e bandeiras que foram glorificados com a chegada do presidente Bolsonaro ao nosso Partido”, destacou ao exaltar o atual Chefe do Executivo.
Ao responder perguntas dos jornalistas, Valdemar afirmou que convidou Bolsonaro para ser presidente de honra do PL.
“Nós queremos que ele comande o nosso partido, queremos o Bolsonaro à frente, nessa luta que ele construiu para levar o nosso partido a um patamar mais importante”, ressaltou.
“O presidente Bolsonaro devolveu ao nosso povo o orgulho de ser brasileiro, enfrentou uma crise mundial gerada pela pandemia e pela guerra, e ainda assim fez nossa economia crescer, gerando empregos e oportunidades”, disse o mandatário do PL ao elogiar o presidente.
“Bolsonaro fez o Brasil voltar a crescer e hoje somos o país que mais gera emprego entre os 20 maiores países do mundo. Hoje somos o país com a maior eficiência no combate verdadeiro a pobreza. Sentir-nos-íamos muito felizes se o presidente Bolsonaro assumisse a presidência de honra do Partido Liberal”, continuou.
Derrota
Ele disse que só vai reconhecer a derrota eleitoral do presidente Jair Bolsonaro(PL) após as Forças Armadas(FFAA) informarem o teor do relatório da auditoria feita por eles.
"Vamos ter que esperar o relatório amanhã [quarta]. Temos diversos questionamentos que fizemos ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral], vamos esperar essas respostas", disse.
Valdemar afirmou também que os militares "vão trazer alguma coisa". "Não tenho dúvida disso, porque senão já tinham apresentado [antes], liquidado o assunto."
(da redação com informações de assessoria e redes sociais. Edição: Genésio Araújo Jr.)
19 de Novembro, 2024 às 23:56