Da redação com DW Brasil
(Brasília-DF, 18/12/2022) Neste domingo,18, o planeta viu um evento épico que foi além do futebol. Um exemplo para vida, que que mesmo nos piores momentos é possível reverter situação quando há determinação. O erro e o caos e a vitória redentora dos grandes.
A Argentina se tornou tricampeã mundial hoje no estádio Lusail, na decisão da Copa do Catar, em Doha, diante de um público de quase 89 mil pessoas. A conquista veio após 36 anos de espera e dois vices dolorosos (1990 e 2014).
Os sul-americanos começaram dominando o jogo, não dando chances para a França. Dos pés de Lionel Messi saiu o primeiro gol, aos 22 minutos, de pênalti, após falta sofrida por Di María.
Os argentinos, com superioridade em campo, continuaram em cima e chegaram ao segundo gol, com Ángel Di María, aos 35 minutos, em contra-ataque. O camisa 11 foi a surpresa do técnico Lionel Scaloni para a final. Enquanto Mbappé e Griezmann, bem marcados, quase não apareceram na primeira etapa.
Passados 40 minutos, a França praticamente não tinha passado do meio-campo, levando o técnico Didier Deschamps a mexer duas vezes no time, ainda no primeiro tempo: Ousmane Dembelé e Olivier Giroud deram lugar aos também atacantes Marcus Thuram e Randal Kolo Muani, os mesmos que entraram no jogo contra Marrocos e ajudaram a equipe a sacramentar a classificação à final. Mesmo assim, os Bleus foram para o intervalo sem uma única finalização, nem sequer para fora.
Segunda etapa
A França só finaliza pela primeira vez aos 22 minutos da segunda etapa e demora para entrar no jogo, mas conta com o brilho de Mbappé. Aos 33, o atacante lança Kolo Muani, que é derrubado por Otamendi na grande área, e o próprio camisa 10 converte o pênalti aos 34 minutos.
Logo na sequência, aos 36, Mbappé tabela com Thuram, finaliza com força e empata o confronto, levando a decisão para a prorrogação.
Aos quatro minutos do segundo tempo da prorrogação, Messi de novo brilhou. Lautaro Martínez bateu, Lloris defendeu e o camisa 10 apareceu dentro da pequena área para empurrar para as redes. Koundé tentou tirar, mas a bola já tinha cruzado a linha de gol.
Poucos minutos depois, aos 11 do segundo tempo da prorrogação, Mbappé converteu seu segundo pênalti, cometido por Montiel e deslocou Dibu Martinez novamente, bola no canto esquerdo e o goleiro no direito, deixando tudo igual. A virada dos franceses só não saiu aos 17 minutos, já nos acréscimos, porque Martínez fez milagre em chute de Kolo Muani.
Nos pênaltis, deu Argentina por 4 a 2. Depois que Mbappé e Messi marcaram, Depois, Martínez pulou no canto direito para defender o chute de Kingsley Coman, segundo batedor da França. A terceira tentativa dos franceses, nos pés de Aurélien Tchouameni, passou rente à trave direita. Os argentinos converteram suas cobranças, com Montiel marcando o gol decisivo.
(da redação com informações da EBC, ots. Edição: Genésio Araújo Jr.)
19 de Novembro, 2024 às 23:56