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Celso Sabino assume Ministério do Turismo

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Eleito Deputado Federal pelo estado do Pará, o parlamentar está em seu segundo mandato. Com 44 anos, ele é formado em Direito e Administração

O deputado federal pelo estado do Pará Celso Sabino é o novo ministro do Turismo. A nomeação foi publicada nesta sexta-feira (14.07), no Diário Oficial da União. Natural de Belém, o deputado tem 44 anos e é formado em Direito e Administração. 

Auditor fiscal concursado pela Secretaria Estadual da Fazenda (SEFA), Celso Sabino iniciou a vida pública exercendo mandato como Deputado Estadual nos anos de 2011 e 2012 e, posteriormente, entre os anos de 2015 e 2018. Atuou, ainda, como Secretário Estadual de Trabalho Emprego e Renda – 2012 e 2013 – e presidente do Instituto de Metrologia do Estado do Pará (IMETROPARÁ ) entre 2013 e 2014.

Foi eleito Deputado Federal em 2018 e em 2022. Sua atuação na Câmara dos Deputados se deu, principalmente, em temas relacionados à economia, tributação e desenvolvimento regional. Sabino foi relator da reforma do Imposto de Renda na Câmara dos Deputados em 2021, desempenhando um papel importante na discussão e elaboração do projeto.

Em 2022, o então deputado foi eleito, por aclamação, como novo presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Celso Sabino foi o primeiro paraense a presidir a Comissão.

REFORMA TRIBUTÁRIA

Durante a discussão do texto da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, o então deputado pediu ao relator da reforma, deputado Aguinaldo Ribeiro, que incluísse no texto uma redução de 50% na alíquota dos impostos aplicados ao turismo.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo – Texto: Livia Nascimento – Foto: Agência Câmara – Postado por RepórterArturHugenBrasil

MTur apresentou a municípios a importância de ser Destino Turístico Inteligente

Ministério do Turismo (MTur) está empenhado em fazer com que os destinos turísticos brasileiros sejam referência em inovação, sustentabilidade, governança e tecnologia. Em parceria com Sebrae Nacional, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e GKS Inteligência Territorial, a Pasta tem realizado palestras sobre a Estratégia Nacional de Destinos Turísticos Inteligentes (DTI), mostrando a importância e os benefícios da ação para incrementar o turismo local.

A Coordenadora de Inovação e Apoio à Transformação de Destinos Turísticos do MTur, Bárbara Blaudt se reuniu com gestores municipais, empresários, representantes do setor turístico e da comunidade interessadas das cidades  para apresentar a Estratégia Nacional DTI Brasil e integrar ações com os locais.

Os encontros com essas cidades fazem parte do Programa Turismo Futuro Brasil, que está alinhado à Estratégia Nacional de Destinos Turísticos Inteligentes (DTI) e com outras inciativas nacionais e internacionais e é realizado pelo Sebrae Nacional, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e GKS Inteligência Territorial. O apoio institucional do MTur faz parte da ação para auxiliar os destinos a estruturar as bases e iniciar sua jornada rumo a uma futura transformação em DTI.

Os municípios selecionados pelo Programa Turismo Futuro Brasil são: Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Bombinhas/SC), Bonito/MS, Curitiba/PR, Ilhabela/SP, Novo Airão/AM, Penedo/AL, Pirenópolis/GO, Recife/PE, São Luís/MA e Paraty /RJ.

DTI - Destinos Turísticos Inteligentes são uma tendência crescente na indústria do turismo. É uma estratégia desenvolvida na Espanha que ajuda as cidades a darem maior visibilidade aos atrativos turísticos, com uma gestão mais eficiente e baseada em informações de qualidade e que garantem acessibilidade, melhor uso de recursos, melhoria da sustentabilidade, entre outros, contando ainda com a implantação de tecnologias que tornam os destinos mais atrativos e competitivos. No Brasil, a metodologia foi adaptada e implantada pelo Ministério do Turismo em parceria com o Instituto Ciudades del Futuro.

No país, o DTI é desenvolvido tendo como foco nove pilares: Governança; Inovação; Tecnologia; Sustentabilidade; Acessibilidade; Promoção e Marketing; Segurança; Mobilidade e Transporte e Criatividade. As cidades que se dispõem a implantar as diretrizes para tornar os seus destinos mais atrativos, adquirem o selo DTI após 80% dos requisitos cumpridos pelo plano de transformação.

A Estratégia Nacional DTI Brasil já está em sua segunda edição, fazendo parte dela atualmente as cidades: Foz do Iguaçu/PR, Goiânia/GO, Ponta Grossa/PR, Santos/SP, Joinville/SC, Vila Velha/ES, Fortaleza/CE, São Luís/MA, Gramado/RS e Bonito/MS).

Já na primeira edição, que foi um projeto-piloto, participaram as cidades: Brasília/DF e Campo Grande/MT (Centro-Oeste): Recife/PE e Salvador/BA (Nordeste); Rio de Janeiro/RJ e Angra dos Reis/RJ (Sudeste); Florianópolis/SC e Curitiba/PR (Sul); Rio Branco/AC e Palmas/TO (Norte). Belo Horizonte/MG também trabalha o projeto por conta própria, tendo realizado o seu diagnóstico e seu plano de transformação sem contar com a consultoria contratada pelo MTur, mas recebendo total apoio técnico da pasta. Todos os destinos da primeira edição receberam certificados de “DTI em Transformação”.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo – Texto: Nayara Oliveira – Foto abaixo: Divulgação – Postado Por reporterarturhugenbrasil

Destinos Turísticos Inteligentes (DTI)

1. O que é um Destino Turístico Inteligente, ou DTI?

A conceituação de “destino turístico inteligente” foi definida pela Sociedad Mercantil Estatal para la Gestión de la Innovación y las Tecnologías Turísticas, S.A.M.P (SEGITTUR), em 2013, como “um espaço turístico inovador, acessível a todos, consolidado sobre uma infraestrutura tecnológica de vanguarda que garante o desenvolvimento sustentável do território, que facilita a interação e integração do visitante com o entorno e incrementa a qualidade da sua experiência no destino e a qualidade de vida dos residentes”.

2. Qual é a importância de um destino se transformar em DTI?

As ações do MTur objetivam alcançar esse desenvolvimento tecnológico e apresentar destinos mais competitivos, atraentes e inovadores, tanto para os visitantes como para os habitantes, sem tirar o foco e a importância da sustentabilidade e da acessibilidade. A melhoria da competitividade em si deve ser destacada como a principal vantagem, visto que possibilita comparar o desempenho turístico de cada destino, incluindo sua infraestrutura, mobilidade e conectividade, bem como a melhoria dos atrativos e serviços turísticos, de modo a oferecer uma experiência mais inteligente, criativa e interativa com os turistas.

3. Como o MTur pretende trabalhar o projeto?

Com o compromisso firmado com o Instituto Ciudades del Futuro da Fundación Ciudad de la Plata, o Ministério do Turismo irá trabalhar, durante o ano de 2021, a metodologia da Sociedade responsável pelo conceito – a SEGITTUR – por meio de um modelo adaptado ao Brasil. Esta metodologia nacional, tropicalizada, será aplicada em 10 destinos-piloto, sendo dois destinos por cada região brasileira, para testagem do “Modelo DTI Brasil”. No final de 2021, com a conclusão do projeto, ela estará disponível para replicação por qualquer destino que queira investir na sua transformação em DTI.

4. Como o MTur escolheu os destinos-piloto?

O Ministério do Turismo não abriu chamada pública por entender que os destinos já precisam ter um grau mínimo de desenvolvimento e infraestrutura, principalmente nos eixos ou pilares a serem trabalhados, tais como acessibilidade, tecnologia e governança, decidindo-se pela elaboração de uma planilha com análise de diversos dados, como conectividade, desenvolvimento tecnológico, capacidade de inovação etc., e diferentes índices, tais como índices de desenvolvimento dos municípios e o índice das cidades empreendedoras da ENAP.
Os destinos turísticos pilotos foram selecionados de forma a garantir que a diversidade de realidades encontradas no Brasil seja observada e contemplada na metodologia do DTI BRASIL em desenvolvimento.
É importante ressaltar que o Ministério do Turismo oferece a possibilidade do destino acessar e aplicar a metodologia de análise e soluções oferecida com o DTI, mas a decisão efetiva por aderir ao projeto caberá aos prefeitos, que deverão assinar um termo de compromisso para a transformação do destino em um DTI, consentindo o interesse na aplicação dos recursos necessários, de acordo com as possibilidades, para a implementação dos projetos oriundos do diagnóstico e dos seus Planos de Transformação.

5. O que os destinos selecionados deverão fazer?

O investimento - tanto com a metodologia como com a consultoria aos destinos-piloto - está sendo feita pelo governo federal, por meio do Ministério do Turismo, mas cada destino participante deverá investir nas ações que lhe couberem para que possam efetivamente se tornar Destinos Turísticos Inteligentes, o que justifica a necessidade dos prefeitos de cada destino escolhido estarem verdadeiramente comprometidos com o projeto. Cada destino terá seu diagnóstico realizado dentro da metodologia a ser trabalhada, mas precisará traçar seu(s) plano(s) de transformação de modo a contribuir com a melhoria de pilares como a governança, a tecnologia, a inovação, a segurança, a sustentabilidade e a acessibilidade do destino.

6. Como outros destinos que não os pré-secionados poderão se beneficiar do projeto?

O MTur e ICF irão desenvolver uma metodologia, que será disponibilizada num futuro próximo e poderá ser replicada para qualquer outro destino que tenha interesse em se transformar em um DTI. Assim, sugere-se aos interessados acompanhar o andamento do projeto e as futuras ações do MTur no tema. Além disso, governos, instituições, academia e terceiro setor de destinos que tenham interesse na pauta poderão manifestar suas sugestões por meio da Câmara do Turismo 4.0, criada em outubro de 2020 e lançada oficialmente, com sua primeira reunião, em março de 2021, com o objetivo de ser um fórum técnico para discussão do tema “Turismo 4.0”, de maneira a facilitar a compreensão dos gargalos existentes e, consequentemente, auxiliar na proposição de ferramentas e ações que adotem soluções para os desafios encontrados. Clique aqui para mais informações.