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Paulo Pimenta, ministro de apoio à reconstrução do RS, destaca apoio a empresas afetadas pela enchente

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Ministro da Secom, Pimenta vai comandar um novo ministério de caráter extraordinário

Ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta foi escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para atuar como autoridade federal na reconstrução do Rio Grande do Sul.

Pimenta, 59 anos, comandará um novo ministério de caráter extraordinário, ou seja, enquanto durar a calamidade pública no Estado.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, até meio-dia de quarta-feira (15), um total de 149 mortes em decorrência das chuvas e enchentes. Ao todo, 446 municípios foram afetados em todo o Estado.

Gaúcho, Paulo Pimenta é deputado federal licenciado do PT eleito pelo Estado. Jornalista de formação, ele começou sua atuação política no movimento estudantil.— Queremos revitalizar todos os diques e colocar em funcionamento todas as casas de bombas da Região Metropolitana. Se conseguimos revitalizar por completo, talvez boa pare do que aconteceu não tivesse acontecido. Com isso, podemos dizer para o morador que o bairro inundou porque o dique era muito antigo e, com essas obras, não vai voltar a encher. Aí o cidadão pode querer ficar no seu bairro, na sua casa. Aí vamos ajudá-lo a reformar sua casa, teremos novas medidas nesse sentido mais para frente — disse o ministro em entrevista à Rádio Gaúcha.

— Vou me reunir com a Fiergs, todos os setores da indústria e de serviços. Teremos um pacote de medidas para atender esse setor que está além do Pronampe. É um projeto grande, para empresas que faturam de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões e outro para as que faturam mais de R$ 4,8 milhões — disse o ministro em entrevista à Rádio Gaúcha. — Espero que esse pacote anunciado pelo Haddad (ministro da Fazenda) tenha essa capacidade de oferecer essa condição para que as empresas tenham capital de giro, carência, recurso para investimento — completou Pimenta.

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Fonte; Agência Brasil - ZHG- Foto: Agência Brasil – postado por jornalista Artur Hugen