Artigo: Uma resposta a LECRERC
Prodígio monegasco, piloto de monopostos de corridas internacionais e hoje na Ferrari, Charles Lecrerc sente-se constrangido e abertamente fala sobre criticas dolorosas das redes sociais, em declaração na entrevista no Jay Shetty Podcast.
Entendi a que a livre expressão é uma condição humana, sem restrições, que se iniciou na Grécia antiga em um anfiteatro improvisado, onde todos gritavam e poderiam se manifestar sobre tais e tantos assuntos de interesse comum. Pois então, ali aconteceu também o advento da DEMOCRACIA e da livre expressão.
Entretanto, hoje, as redes sociais e os propósitos da livre expressão viraram fakes, big fakes ou palavras sem credibilidade, popularmente conhecidas como reles mentiras. Mentiras (fakes) que assolam o mundo virtual e contemporâneo.
Portanto, caro Lecrec, faço minhas tuas palavras: "As críticas que mais me machucam são aquelas que não me definem como pessoa. Acho que no mundo em que vivemos agora, com as mídias sociais, todo mundo pode dar sua opinião com muita facilidade. E também pessoas que não conhecem você pessoalmente."
"As críticas que mais me machucam são aquelas que não me definem como pessoa. Acho que no mundo em que vivemos agora, com as mídias sociais, todo mundo pode dar sua opinião com muita facilidade”.
O monegasco continuou: "Lembro-me de que, há dois ou três anos, alguém dizia: 'Veja como ele é arrogante'. Essas são críticas que realmente me magoam porque sei que não sou assim. E é difícil aceitá-las quando você não é realmente assim, e eu me lembro de que isso me magoou pessoalmente."
Monsieur Leclerc, aqui no Brasil, os parlamentares eleitos pelo voto popular votaram no Congresso da Republica que podemos publicar fakes sem problemas e sem punições para os autores cibernéticos, intelectuais ou laranjas que as publicam na Internet, manchando a vida de pessoas idôneas sem qualquer escrúpulo, restrição ou mera punição.
Compartilho com tua tristeza, pois o caminho se torna incerto no futuro presente de quem labuta, crê e doa o sacerdócio de sua vida a dignidade, a resiliência e a serena interpretação de fatos distorcidos ao bell prazer de déspotas ou agrupamentos com o intuito puro e simples de interesses, sabe-se lá quais,( a gente sabe muito bem), de julgamentos e poder para subjugar e denegrir a honra de pessoas integras...
É isso. Até !!!
Artur Hugen – Jornalista – natural de São Joaquim- Atuaou por 30 anos em Gramado e hoje trabalha no Congresso da República, em Brasília, há 20 anos
19 de Novembro, 2024 às 23:56