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Em sua 41ª edição, Festival de Dança de Joinville exporta talentos

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Os números não podem  traduzir a grandiosidade desse Festival. Há algo imensurável, que é o impacto do evento na vida dos bailarinos

Considerado o maior do mundo pelo Guinness Book o Festival de Dança de Joinville reúne, mais de 14 mil participantes de todos os estados brasileiros e de outros três países (Argentina, Paraguai e México) estão na cidade para competir, se apresentar nos palcos abertos e também participar de cursos. Nesta edição, foram 4.461 coreografias selecionadas, de 880 grupos aprovados.

O público estimado é de 350 mil pessoas, entre quem acompanha as noites no Centreventos Cau Hansen, onde acontece a principal Mostra Competitiva, bem como as apresentações no Teatro Juarez Machado e também os palcos abertos. Ao todo, são mais de 500 horas de apresentações gratuitas, em 14 palcos abertos em locais como praças e shoppings de Joinville e também em São Francisco do Sul.

Os números não podem  traduzir a grandiosidade desse Festival. Há algo imensurável, que é o impacto do evento na vida dos bailarinos. Um fato é que o Festival de Dança de Joinville é uma inspiração para aqueles que estão começando, e uma vitrine para quem almeja o estrelato.

Talentos pelo mundo

Exemplos de talentos que brilharam no palco e “ganharam o mundo” são Luciana Saggioro, que passou com brilho pelo Meia Ponta e ganhou medalha de ouro no Festival em 2022, com 17 anos. “Outro prodígio é João Pedro, que com apenas 14 anos ganhou a medalha Daniel Camargo. Ambos foram para a icônica Ópera de Paris, a mais tradicional da Europa”, afirma Ely Diniz, presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville.

“Aliás, dia 26 de julho, na Noite dos Campeões Junior, Luciana e João Pedro, agora como bailarinos convidados, dançarão um Grand Pas de Deux de Dom Quixote, ensaiados por Marcelo Misailidis (Primeiro Bailarino do Ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e consultor artístico do Festival de Dança de Joinville)”, destaca Diniz.

Outra mostra da importância do Festival na trajetória dos bailarinos é o caso da bailarina argentina Ayélen Sánchez, que competiu no Meia Ponta em 2001, com 12 anos, e hoje é a primeira bailarina do Teatro Colón, tendo se apresentado na Noite de Abertura, no papel principal da princesa Aurora, de A Bela Adormecida, espetáculo que encantou a plateia no último dia 16.

Capital Nacional da Cultura

Joinville recebeu, recentemente, o Título de Capital Nacional da Cultura, em projeto de Lei da senadora Ivete da Silveira, aprovado na Comissão de Educação, nos plenários dao Senado e da Câmara dos Deputados e sancionados pelo presidente Luiz Inacio Lula da Silva.

Confira a programação completa do Festival, que acontece até 27 de julho de 2024, e garanta seu ingresso.

Da Redação, com informações e foto do  - Festival de Dança de Joinville - G1 – Edição e postagem do jornalista Artur Hugen