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Caminho de Viamão a São Paulo – Mapa 1767. E, mais : BR-285 não terá túnel falso

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Jaziel de Aguiar Pereira, presidente do Conselho de Turismo de Bom Jesus-RS e Coordenador da Rota “Caminhos da Neve”

Será apresentado, amanhã (15), o estudo “Caminho de Viamão a São Paulo – Mapa 1767” durante o Seminário da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Serra Catarinense (ASSEA).  

O evento sobre o estudo do Mapa 1767, liderado por Jaziel de Aguiar Pereira, presidente do Conselho de Turismo de Bom Jesus-RS e Coordenador da Rota “Caminhos da Neve”, é aberto ao público e focará na análise de mapas antigos, livros históricos e caminhos percorridos por revoluções.

O arquivo em PDF e o mapa original, trazido de Portugal, estarão disponíveis em formato digital para os participantes.

Jaziel, que pesquisa o tema há 15 anos, relata que o estudo ganhou força em 2016, quando o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul (DAER) publicou um edital para a pavimentação da Rota Caminhos da Neve.

Durante as pesquisas, foi identificado que o local conhecido como Passo do Inferno, no Rio Pelotas, também aparecia como Passo da Cadeia em mapas antigos de Santa Catarina. A descoberta despertou o interesse em aprofundar o estudo, que envolveu a análise de diversos mapas e livros históricos, e resultou na formação de um grupo de trabalho para centralizar e organizar as informações.

Em 2023, o grupo encontrou mais evidências que reforçaram a importância histórica do Caminho das Tropas, especialmente via Passo do Inferno. Estes achados se alinharam com registros de renomados escritores catarinenses e gaúchos, ajudando a esclarecer várias dúvidas sobre a rota utilizada nos séculos passados.

Durante a apresentação, serão abordados também o Caminho dos Conventos, que foi o primeiro trajeto a interligar o Sul, e documentos sobre as Sesmarias Serranas, que contribuem para a compreensão da colonização da região. Jaziel acredita que a pesquisa tem potencial para gerar produtos turísticos valiosos, como trilhas e cavalgadas, que podem impulsionar o desenvolvimento socioeconômico e turístico da área, seguindo o exemplo de outros destinos históricos ao redor do mundo.

Velocino Bolzani, Cau, ex-presidente da ASSEA, destaca que a dedicação de Jaziel e outros estudiosos no resgate da história do “Caminho de Tropas” ampliará as opções turísticas na região, preservando sua biodiversidade e contribuindo para o desenvolvimento local.

“O mapa de 1767 mostra os imensos trabalhos desenvolvidos pelos heróis pátrios, chamados Tropeiros. Muito ainda há para se pesquisar, aprender e corrigir antigas falhas na cartografia tropeira. Mas este trabalho de muitas mãos, é um importante instrumento para novos estudos”, declara Carlos Solera, escritor e historiador sobre Tropeirismo.

O lançamento do livro que será distribuído será em PDF(de alta definição), nesta quita0feira (15); A 19h30min.; no Centro de Eventos do Parque Nacional da Maçã, em São Joaquim.

Fonte: SerraSC – Foto: Divulgação – postado por jornalista Artur Hugen

 Na foto abaixo: Jaziel Aguiar Pereira

Reviravolta na BR-285: não vai ter mais túnel falso

Técnicos do DNIT estudam outra alternativa que se encaixe no orçamento já disponível, para agilizar a conclusão da obra

A especulação que rolou nos bastidores durante o dia foi confirmada na noite desta terça-feira (13) pela deputada federal Geovania de Sá (PSDB). O DNIT está mudando os planos em relação ao arremate das obras de pavimentação da BR-285 na Serra da Rocinha, em Timbé do Sul.

Com amparo técnico, o órgão entende que não será viável a construção do anunciado túnel falso, contrariando o que havia sido anunciado há algumas semanas.

“O DNIT está buscando uma nova alternativa, pois quer viabilizar o reinício da obra já com o orçamento disponível”, esclareceu a deputada, depois de contactar a superintendência do departamento em Santa Catarina. “Talvez não haja espaço para o túnel falso no orçamento. Então, os técnicos estão analisando qual é o método seguro”, completou.

O que se apurou é que o túnel sairia mais caro do que os recursos disponíveis, o que atrasaria mais ainda a obra. Essa alternativa foi apontada como uma solução ao trecho crítico da rodovia para deslizamentos. Ali, faltam pavimentar 150 metros da rodovia mas, mais do que isso, o vital é garantir a segurança dos milhares de veículos que ali passarão diante dos riscos de a encosta ceder.

Enquanto isso, o DNIT providenciou nesta terça a instalação, em um pórtico, das placas que indicam o limite entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no alto da Serra da Rocinha. No lado gaúcho, a obra da BR-285 está em andamento mas, por ser bastante complexa, deve se estender por até 3 anos em uma extensão de 8 quilômetros.

Fonte: Rádio Cidade em Dia – Texto: Denis Luciano – Foto abaixo:: Dnit-Divulgação – postado por Artur Hugen