O Diário Oficial da União – DOU – de última semana, 13, traz a promulgação da Lei nº 15.016/24, que concede o título de Capital Nacional dos Rodeios Crioulos ao município de Vacaria, no norte do estado gaúcho. O ato atípico foi realizado pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, devido à perda do prazo. Ao que tudo indica, o presidente Lula se recusou a sancionar a lei.
O Congresso encaminhou o projeto para sanção em outubro, mas não houve manifestação da Presidência, apesar do prazo legal. Heinze reclamou e disse que o PT esquece as obrigações de Estado. “O governo Lula tem adotado uma postura partidária abusiva, e o Rio Grande do Sul tem sentido isso de forma direta. Divergências políticas não podem ser maiores que as funções públicas. A situação dos produtores não foi resolvida, muita coisa é anunciada, mas nada é efetivado. É preciso governar para todos”, afirmou Heinze.
O PL, aprovado em agosto, reconhece o rodeio de Vacaria, como mais importante realizado no Brasil e estimula a economia local. O evento começou em 1958 e já conta com 35 edições realizadas. A última edição atraiu 500 mil visitantes e movimentou mais de R$ 8 milhões. Os eventos incluem provas campeiras, como tiro de laço, poesias, gineteadas e danças tradicionais.
Na Câmara dos Deputados a proposta, de autoria de Heinze, foi relatada pelo deputado e presidente do PP do Rio Grande do Sul, Covatti Filho. No Senado, a matéria recebeu parecer favorável do ex-senador, Lasier Martins.
Vacaria, oficialmente, considerada a Capital Nacional do Rodeio Crioulo
O ato atípico foi promulgado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a norma teve origem no Projeto de Lei (PL) 3.135/2019, do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). Quando o correto deveria ser promulgado pelo presidente da República.
O evento teve início no ano de 1958. Contando com apenas um torneio de laço e um concurso de rédeas, o rodeio durou somente um dia e teve dimensão intermunicipal. No ano seguinte, 1959, o evento tornou-se estadual. A partir de 1960, passou a ser realizado a cada dois anos, como funciona até hoje.
O rodeio foi considerado internacional na quinta edição, quando pessoas do sul do continente e alguns americanos começaram a disputar as provas.
“O rodeio é um mundo à parte, uma cidade de lona no acampamento, um universo de convivência sadia do homem com a natureza”, afirmou Heinze.
Fonte: Agência Senado e AI do senador Heinze – Fotos: Divulgação – postado por jornalista Artur Hugen
19 de Novembro, 2024 às 23:56