O longa-metragem “Como Nossos Pais” foi o grande vencedor da 45ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que encerrou oficialmente na madrugada de domingo, 27 de agosto, com a premiação dos melhores filmes e profissionais em dezenas de categorias de curtas e longas, brasileiros e estrangeiros.
Além de ser considerado melhor filme, “Como Nossos Pais” levou outros cinco Kikitos entre os 16 prêmios previstos para longas-metragens nacionais: direção, para Laís Bodanzky, atriz para Maria Ribeiro, ator para Paulo Vilhena, atriz coadjuvante para Clarisse Abujamra e montagem para Rodrigo Menecucci.
A produção “As Duas Irenes” também recebeu destaque, levando o prêmio de melhor filme do Júri da Crítica, melhor roteiro para Fábio Meira e melhor ator coadjuvante para Marco Ricca.
“Bio”, de Carlos Gerbase foi escolhido o melhor pelo Júri Popular e ainda mereceu um Prêmio Especial do Júri para o diretor Carlos Gerbase, que dirigiu 39 atores e atrizes na obra. Paulo Betti e Eliane Giardini receberam a mesma honraria, pela contribuição à arte dramática no teatro, televisão e cinema brasileiros. “O Matador”, o primeiro filme original Netflix produzido no Brasil levou duas estatuetas para casa.
Na mostra estrangeira, domínio dos filmes argentinos. “Sinfonía para Ana”, de Virna Molina e Ernesto Ardito recebeu o Kikito de melhor filme e também de melhor fotografia para Fernando Molina. Federico Godfrid foi eleito o melhor diretor, por “Pinamar”, película que também levou prêmios de melhores atores para Juan Grandinetti e Agustín Pardella, além do prêmio de melhor filme pelo Júri da Crítica. O Júri Popular preferiu o documentário uruguaio “Mirando al cielo”, de Guzmán García.
Entre os curtas-metragens, o melhor filme foi “A Gis”, de Thiago Carvalhaes também eleito pelo Júri Popular. O Júri da Crítica preferiu “O Quebra-Cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro, também vencedor do Prêmio Canal Brasil de Curtas. O Prêmio Canadá 150 de Jovens Cineastas foi para Calí dos Anjos, diretor de “Tailor” e o Prêmio Especial do Júri para “Cabelo Bom”, de Swahili Vidal e Claudia Alves.
VENCEDORES 45º FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO
Longas-metragens brasileiros
Melhor Filme: “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky
Melhor Direção: Laís Bodanzky, por “Como Nossos Pais”
Melhor Atriz: Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais”
Melhor Ator: Paulo Vilhena, por “Como Nossos Pais”
Melhor Atriz Coadjuvante: Clarisse Abujamra, por “Como Nossos Pais”
Melhor Ator Coadjuvante: Marco Ricca, por “As Duas Irenes”
Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “As Duas Irenes”
Melhor Fotografia: Fabrício Tadeu, por “O Matador”
Melhor Montagem: Rodrigo Menecucci, por “Como Nossos Pais”
Melhor Trilha Musical: Ed Côrtes, por “O Matador”
Melhor Direção de Arte: Fernanda Carlucci, por “As Duas Irenes”
Melhor Desenho de Som: Augusto Stern e Fernando Efron, por “Bio”
Melhor Filme – Júri Popular: “Bio”, de Carlos Gerbase
Melhor Filme – Júri da Crítica: “As Duas Irenes”, de Fabio Meira
Prêmio Especial do Júri: Carlos Gerbase, pela direção dos 39 atores e atrizes em “Bio”
Prêmio Especial do Júri – Troféu Cidade de Gramado: Paulo Betti e Eliane Giardini, pela contribuição à arte dramática no teatro, televisão e cinema brasileiros
Longas-metragens estrangeiros
Melhor Filme: “Sinfonia Para Ana”, de Virna Molina e Ernesto Ardito
Melhor Direção: Federico Godfrid, por “Pinamar”
Melhor Atriz: Katerina D’Onofrio, por “La Ultima Tarde”
Melhor Ator: Juan Grandinetti e Agustín Pardella, por “Pinamar”
Melhor Roteiro: Joel Calero, por “La Ultima Tarde”
Melhor Fotografia: Fernando Molina, por “Sinfonia Para Ana”
Melhor Filme – Júri Popular: “Mirando al Cielo”, de Guzman García
Melhor Filme – Júri da Crítica: “Pinamar”, de Federico Godfrid
Prêmio Especial do Júri: “Los Niños”, de Maite Alberdi
Curtas-metragens brasileiros
Melhor Filme: “A Gis”, de Thiago Carvalhaes
Melhor Direção: Calí dos Anjos, por “Tailor”
Melhor Atriz: Sofia Brandão, por “O Espírito do Bosque”
Melhor Ator: Nando Cunha, por “Telentrega”
Melhor Roteiro: Carolina Markowicz, por “Postergados”
Melhor Fotografia: Pedro Rocha, por “Telentrega”
Melhor Montagem: Beatriz Pomar, por “A Gis”
Melhor Trilha Musical: Dênio de Paula, por “O Violeiro Fantasma”
Melhor Direção de Arte: Wesley Rodrigues, por “O Violeiro Fantasma”
Melhor Desenho de Som: Fernando Henna e Daniel Turini, por “Caminho dos Gigantes”
Melhor Filme – Júri Popular: “A Gis”, de Thiago Carvalhaes
Melhor Filme – Júri da Crítica: “O Quebra-Cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro
Prêmio Canada 150 de Jovens Cineastas: Calí dos Anjos (“Tailor”)
Prêmio Canal Brasil de Curtas: “O Quebra-Cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro
Prêmio Especial do Júri: “Cabelo Bom”, de Swahili Vidal e Claudia Alves
Artur Hugen, com informações de Rozangela Allves/Melhor do Sul/Fotos: Diego Vara, Edison Vara, Cleiton Tielle/Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56