(Brasília-DF, 31/08/2015) A bancada federal do Paraná recebeu, na terça feira , 25 de agosto, representantes de quatro das seis concessionárias que controlam os pedágios no estado. Os empresários foram defender a renovação dos contratos com o governo estadual que vencem em 2021. Foram apresentados os balanços de investimentos e obras já realizadas e que podem sair do papel até o término do acordo legal.
Ecovia, Viapar, Econorte e Ecocataratas mandaram representantes para tentar ganhar a simpatia de deputados e senadores do Paraná. Juntas, são responsáveis por 1453 quilômetros do Anel de Integração. A Viapar tem 550 quilômetros que ligam Maringá ao resto do estado. A empresa apresentou um plano de investimentos para a hipótese de o contrato ser renovado. “Em uma estimativa superficial isso seria algo em torno de R$ 1 bilhão em obras a mais”, revelou o diretor-presidente da concessionária, Camilo Carvalho.
No entanto, as apresentações não foram suficientes para convencer os parlamentares. A maioria dos representantes do Paraná cobrou garantias de conclusão dos projetos ligados ao contrato atual e da redução das tarifas no caso do adiantamento da prorrogação. “Todos estão convencidos de que esse contrato é ruim, não tem porque esperar seis anos para prorrogar, mas sem redução de tarifa e garantia de investimentos não há como convencer o governo a prorrogar”, argumentou o deputado Ricardo Barros (PP-PR).
“ Para começar (a negociar) tem que apresentar como vai abaixar a tarifa e colocar o preço que vão cobrar. Tem que ter transparência”, defendeu Luiz Nishimori (PR-PR)
A falta de transparência dos contratos também foi reclamada pelos parlamentares. “Nós somos cobrados pela população. O povo pergunta quais são as obras que foram feitas e eu vejo a dificuldade de entregar e concluir esses contratos”, explicou a deputada Christiane Yared (PTN-PR).
Por outro lado, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), recebeu nesta terça-feira uma nota informativa sobre o andamento do processo envolvendo as concessões e um cronograma de ações proposto pelo Ministério dos Transportes para avaliar o equilíbrio financeiro de cada lote concedido. O tucano defende que as rodovias sejam devolvidas ao governo federal para nova licitação ao final do contrato. “Sou favorável a que o governo Federal volte a assumir a responsabilidade pelas rodovias, que são federais”, disse o tucano.
( da redação com informações de assessoria e edição de Genésio Araújo Jr)
19 de Novembro, 2024 às 23:56