31 de julho de 2025

Governador destaca intercâmbio entre SC e Açores em congresso internacional de 270 anos da presença açoriana no Estado

Florianópolis se mantém viva como uma característica forte na cultura do povo catarinense

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Eduardo Pinho Moreira durante a abertura oficial do Congresso Internacional dos 270 anos da Presença Açoriana em Santa Catarina

A importância da integração cultural entre Santa Catarina e Açores foi destacada pelo governador Eduardo Pinho Moreira durante a abertura oficial do Congresso Internacional dos 270 anos da Presença Açoriana em Santa Catarina, realizada no auditório do Tribunal de Contas do Estado, em Florianópolis.

"Essa ligação Açores-Florianópolis se mantém viva como uma característica forte na cultura do povo catarinense. O congresso é uma oportunidade para construir e manter a troca de experiências e informações entre Florianópolis, Portugal e Espanha”, disse o governador.

O presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, Augusto César Zeferino, afirmou que o objetivo principal do evento, que possui um forte caráter acadêmico e científico, é contribuir cada vez mais para uma integração entre as instituições de SC, portuguesas e espanholas. O encontro, que encerra hoje, discute influência açoriana, principalmente no Litoral catarinense.

Também participa do congresso o presidente da Região Autônoma dos Açores, Vasco Alves Cordeiro, que nesta semana, esteve reunido com o governador reforçando a importância de fortalecer relações entre SC e os Açores.

História

O Estado recebeu a colônia açoriana há 270 anos, quando aproximadamente seis mil açorianos partiram de Portugal e trouxeram suas raízes culturais para o Estado. Florianópolis é carinhosamente chamada pelos portugueses de “Décima Ilha” dos Açores, uma referência às nove ilhas do arquipélago açoriano.

O Congresso Internacional dos 270 Anos da Presença Açoriana em Santa Catarina: Mar, Patrimônio, História e Literatura reúne pesquisadores, jornalistas, escritores, historiadores, professores e autoridades portuguesas e locais para debaterem de maneira plural questões históricas, culturais, oceanográficas e de desenvolvimento sustentável, além da produção literária das duas margens atlânticas. O evento é uma realização do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Cataria e da Academia Catarinense de Letras, com o apoio do Governo do Estado por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). 

Artur Hugen, com Secom/GSC/ Fotos: James Tavares/Secom

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