Reforma Tributária é aprovada; deputados analisam destaques que podem alterar proposta
Debates se estenderam por 12 horas no plenário da Câmara dos Deputados. PEC da reforma tributária foi aprovada, em 2º turno, por volta das 1h30 da madrugada de sexta-feira (7/7). O texto segue ao Senado Federal
A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da reforma tributária (PEC 45/19), que simplifica impostos sobre o consumo, prevê fundos para bancar créditos do ICMS até 2032 e para o desenvolvimento regional, além da unificação da legislação dos novos tributos. Houve 375 votos a favor e 113 contra.
Os debates se estenderam por 12 horas no plenário da Câmara dos Deputados. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária foi aprovada em segundo turno, por volta das 1h30 da madrugada de sexta-feira (7/7). O texto segue ao Senado Federal.
Arthur Lira saiu em defesa da PEC da reforma tributária. Argumentou ser um projeto do país, criticou o “radicalismo político” e afirmou que a reforma deve ter um debate técnico.
O Plenário deve votar destaques apresentados que tentam mudar trechos do substitutivo do relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). São quatro destaques do PL e um da Federação Psol-Rede.
Caso destaque seja para retirar parte do texto, serão necessários 308 votos para mantê-lo da redação final.
Segundo o texto, uma lei complementar criará o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – para englobar o ICMS e o ISS – e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS, o PIS-Importação, a Cofins e a Cofins-Importação.
Cesta básica
A reforma inclui isenção do IBS e da CBS para cesta básica nacional de produtos a serem definidos em lei complementar.
Vários setores terão redução de alíquotas de 60% à 100%, conforme definido em lei. Os setores beneficiados; serviços de educação, saúde, medicamentos e cultura, produtos agropecuários e transporte coletivo de passageiros.
Da Redação, com Agência Câmara de Notícias – Correio Brazileinze – Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados – Edição: RepórterArturHugenBrasil
Segundo o deputado Luiz Carlos Hauly(PODEMOS-PR), um dos mais importantes especialistas do tema, “O Brasil precisa dessa reforma para sair do atraso. Ela é suprapartidária. Ela não pertence à esquerda nem à direita nem ao centro. Ela pertence ao bom senso". Foto abaixo: