Oriovisto diz que propostas importantes estão paradas na Câmara

Senador questionou interesse dos partidos por ministérios: Matérias urgentes: novo arcabouço fiscal não foi votado na Câmara. Ele também afirmou que texto da reforma tributária, aprovado pelos deputados em julho, ainda não chegou ao Senado

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Senador questionou interesse dos partidos por ministérios: negociação estaria emperrando análise de matérias urgentes, como o novo arcabouço fiscal e a reforma tributaria ainda não chegou ao senado

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) criticou, em pronunciamento nesta quarta-feira (2), o fato de o arcabouço fiscal (PLP 93/2023) ainda não ter sido votado na Câmara dos Deputados. O parlamentar também afirmou que o texto da reforma tributária (PEC 45/2019), aprovado pelos deputados em julho, ainda não chegou ao Senado.

— Está tudo parado lá na Câmara. Ah, lá as coisas estão paradas porque está havendo negociação sobre alguns ministérios, que alguns partidos querem ou o chamado Centrão quer ou que o presidente da Câmara quer. E por que querem ministérios? É por puro patriotismo? É por que vão fazer uma administração brilhante? Ou será que vão fazer negociata? Por que querem ministérios? Ministério não é um trabalho legislativo, ministério é um trabalho do Executivo. Por que o Legislativo quer ser Executivo? Por que quer tantas emendas? Por que quer tantos cargos?

Para Oriovisto, o texto da reforma tributária é um “caos”, deixando o país em situação “muito pior do que a que se encontra hoje”. O senador disse ter “grandes esperanças” de que o relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM), faça um bom trabalho.

— Tenho esperança de que o Senado analise isso com técnica, com calma, que possamos realmente discutir números e não políticas soltas, não discurso emocionado. Emoção é muito boa para outras coisas; para números, não serve para nada. Números não se tratam com emoção, se tratam com razão. E contabilidade é uma questão de números. Tributos é uma questão de números.

Fonte: Agência Senado – Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado – Postado por

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