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Rio Grande do Sul sob risco de temporais que podem chegar a 150 mm, Eduardo Leite disse para as pessoas deixarem as áreas de risco; veja a lista dos municípios sob risco e os rios que podem transbordar

Mesmo com o efetivo e a estrutura reforçada, o governador reafirmou que nada substitui a prevenção

Por Política Real com assessoria
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Eduardo Leite fala à Defesa Civil Foto: X de Eduardo Leite

(Brasília-DF, 29/06/2025) O Rio Grande do Sul deverá enfrentar muito e alto risco meteorológico nas próximas 18 horas que poderá chover entre 80 e 150 milímetros neste período.  O governador Eduardo Leite pediu que as pessoas saiam das áreas de risco.

“Por isso, reforçamos: sigam os alertas oficiais, ouçam as prefeituras e saiam das áreas ameaçadas.”, disse.

Segundo a Defesa Civil do Estado o maior risco se dará nos seguintes municípios:

Arroio do Meio

Barros Cassal

Bento Gonçalves

Carazinho

Carlos Barbosa

Caxias do Sul

Encantado

Ernestina

Espumoso

Garibaldi

Gramado

Ibirubá

Igrejinha

Lajeado

Marau

Marques de Souza

Muçum

Nova Petrópolis

Nova Prata

Novo Hamburgo

Passo Fundo

Progresso

São Francisco de Paula

São Marcos

Soledade

Tio Hugo

Três Coroas

Vacaria

Neste cenário, há possibilidade de ocorrências pontuais de deslizamentos, especialmente em encostas urbanas e nas localidades com cicatrizes de deslizamentos recentes, além de eventuais “quedas de barreira” à margem de estradas e rodovias.

Ação governamental

Na noite desse sábado ,28, o governador  do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite conduziu, ao lado do chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil do Estado, coronel Luciano Boeira, uma reunião de atualização da situação hidrometeorológica do Rio Grande do Sul em relação às chuvas registradas nas últimas horas e do volume de precipitação previsto para a madrugada e o dia de domingo.

O encontro ocorreu na sede da Defesa Civil do Estado, no centro de Porto Alegre, e contou com a participação virtual dos coordenadores dos Gabinetes de Crise Regionais instalados em regiões de maior risco no Estado: Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Torres e São Sebastião do Caí. As três primeiras cidades foram percorridas pelo governador ao longo do dia, para reuniões de alinhamento de ações e monitoramento dos trabalhos.

Segundo  a meteorologista Cátia Valente, do Centro de Monitoramento da Defesa Civil, deve chover entre 80 e 150 milímetros neste período. O volume é equivalente ao esperado para um mês inteiro e deve atingir especialmente áreas de cabeceiras de rios como o Taquari-Antas, Caí, Sinos e Paranhana.

O governador destacou o incremento da estrutura da Defesa Civil do Estado para garantir capacidade de resposta ágil diante dos eventos climáticos.

“Quadruplicamos a estrutura da Defesa Civil do Estado do ano passado para cá. Já são 170 integrantes e vamos chegar a 200 com as novas contratações, o que permite uma melhor interface com os municípios. Contamos também com apoio reforçado de equipes técnicas, como geólogos e hidrólogos”, disse.

Leite observou que os profissionais já estavam fazendo a diferença nos locais de maior risco, visitados por ele ao longo do dia.

“Vimos hoje a importância do trabalho dos geólogos mapeando áreas de risco de deslizamento na Serra, por exemplo. Esse apoio técnico também está acompanhado de uma melhor estrutura e tecnologias, como a instalação de antenas de starlinks e geradores, como está ocorrendo em Lajeado. Isso é essencial e estratégico para que não haja perda de comunicação”, afirmou.

Mesmo com o efetivo e a estrutura reforçada, o governador reafirmou que nada substitui a prevenção.

“Temos os comandos de incidentes altamente articulados, assim como os planos de contingência e equipamentos de ponta para salvamentos, além de aeronaves já posicionadas nos locais mais necessários. Por isso, temos muita segurança de que vamos enfrentar esse episódio com uma capacidade de resposta muito maior, mas nada é mais importante do que a prevenção.

Por isso reforço o alerta para que as pessoas saiam de locais de risco, como margens de rios que serão impactados e encostas de morros. Evitem deslocamentos em locais ameaçados e acatem as orientações da defesa civil e das autoridades. Preservar vidas é o nosso foco neste momento”, enfatizou.

( da redação com informações da Ag. Gaúcha de Noticias e redes sociais. Edição: Política Real)