31 de julho de 2025
Instabilidade bélica

Perigo de grandes guerras destaca Hamilton Mourão, em plenário

Mourão alertou sobre a “invasão da Ucrânia pela Rússia, as tensões no Oriente Médio, os conflitos na África e o crescimento do crime organizado na América Latina”

Por Redação, com Ag. Senado – Assessorias – Edição: Artur Hugen
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Mourão argumentou “uma comparação histórica entre a Segunda Guerra Mundial e os conflitos atuais, sugerindo que o mundo vive novamente um período de instabilidade e de perigo de grandes guerras” - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

(Brasília-DF, 10/10/2025) O cenário internacional e os riscos ameaçam a paz mundial, destacou o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), em pronunciamento no Plenário nesta semana (8). O parlamentar argumentou “uma comparação histórica entre a Segunda Guerra Mundial e os conflitos atuais, sugerindo que o mundo vive novamente um período de instabilidade e de perigo de grandes guerras. Ele lembrou “a invasão da Ucrânia pela Rússia, as tensões no Oriente Médio, os conflitos na África e o crescimento do crime organizado na América Latina”.

Mourão disse que o “Brasil precisa estar preparado para defender interesses estratégicos e alertou para a situação das Forças Armadas, que enfrentam sucateamento”.

“Nossas Forças Armadas, sem previsão orçamentária fixa e razoável, seguem sendo sucateadas ao longo do tempo, a despeito do trabalho hercúleo dos homens e mulheres que integram suas fileiras. Lembro que as Forças Armadas bem equipadas e adestradas não se constroem do dia para a noite, mas as trombetas da guerra ‘essas, sim’ soam a qualquer momento. Neste momento atual, prevalecem aqueles que prestigiam e honram seus soldados, entendendo seu papel de guardiões finais da honra da pátria”, afirmou.

O senador gaúcho “criticou ainda a condução política no Brasil, afirmando que a proximidade das eleições de 2026 tem colocado disputas eleitorais acima das prioridades de interesse nacional”.

“O equilíbrio fiscal foi deixado de lado, pois o governo só tem um objetivo: vencer a eleição do próximo ano. Após isso, com o arcabouço tendo virado uma peça de ficção, teremos um dilúvio, pior do que aquele que assolou o meu Rio Grande do Sul no ano passado. Deixo aqui um alerta: faltará tudo em 2027 a seguirmos nessa toada”, conclui.

(Da Redação, com Ag. Senado – Assessorias – Edição: Artur Hugen)