Cresce o número de municípios catarinenses interessados em fazer parte do Mapa do Turismo Brasileiro

E, Serra do Rio do Rastro recebe camada de impermeabilização para evitar deslizamentos

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Serra Catarinense já esta no mapa do turismo brasileiro

A Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) recebeu de 48 novos municípios a manifestação de interesse em compor o Mapa do Turismo Brasileiro. Além desses, outros 184 que já integram o mapa renovaram seus dados no Sistema de Informações do Programa de Regionalização do Turismo.

O prazo de envio das informações terminou no último dia 30 de junho. Agora, a equipe da diretoria de Políticas Integradas de Lazer (Pdil/SOL) trabalha na conferência da documentação. O próximo passo será a validação dos municípios aptos pelo Conselho Estadual de Turismo e, por fim, encaminhar ao Ministério do Turismo o pedido de atualização do Mapa.

De acordo com o diretor do Pdil, Carlos Cappelini, o aumento no número de municípios que querem entrar para o Mapa do Turismo reflete o trabalho realizado pela SOL junto às Instâncias de Governança Regionais. “Realizamos diversos encontros e workshops para auxiliar no planejamento, fortalecer as Instâncias e fomentar o processo de desenvolvimento sustentável do turismo de Santa Catarina”, acrescenta.

Sobre o Mapa

É o Mapa do Turismo Brasileiro que define o recorte territorial que deve ser trabalhado prioritariamente pelo Ministério. É um instrumento de ordenamento e auxilia tanto o Governo Federal, quanto os Estados no desenvolvimento das políticas públicas para o turismo.

As exigências mínimas para os municípios entrarem no Mapa do Turismo são:
1) Possuir órgão responsável pela pasta de turismo (Secretaria, Fundação, Coordenadoria, Departamento, Diretoria, Setor, Gerência);
2) Destinar dotação para o turismo na lei orçamentária anual vigente;
3) Apresentar Termo de Compromisso assinado por prefeito municipal ou dirigente responsável pela pasta de turismo, conforme modelo disponibilizado no sistema, aderindo de forma espontânea e formal ao Programa de Regionalização do Turismo e à Região Turística.

ADR e Defesa Civil realizam testes na Serra do Rio do Rastro

Buscando alternativas para minimizar e evitar o deslizamento de rochas na Serra do Rio do Rastro, a Agência de Desenvolvimento Regional de Criciúma e coordenadoria regional da Defesa Civil realizaram um teste com a aplicação de um impermeabilizante na encosta da rodovia. O serviço ocorreu na tarde desta quarta-feira, 5, e contou com o apoio do Corpo de bombeiros de Orleans e Polícia Militar Rodoviária.

De acordo com o secretário Regional da ADR, João Fabris, a medida é de baixo custo comparado a obras de contensão e ainda tem resultado imediato. "Estamos realizando diversas ações de melhorias na serra e nossa maior preocupação são os deslizamentos. Estamos testando esta alternativa e nos próximos dias vamos apresentar os resultados ao Deinfra, secretaria de Estado da Infraestrutura e Defesa Civil estadual", explicou.

Para o coordenador regional da Defesa Civil, Rosinei da Silveira, caso os resultados sejam positivos, o serviço de aplicação poderá iniciar rapidamente. "Não sabemos quando pode ocorrer um deslizamento, mas sabemos os pontos de riscos e sabemos também quando um grande volume de chuva está por vir. Se esta alternativa der certa teremos como evitar estes desastres", comentou.

O impermeabilizante é um produto químico de origem orgânica e sendo biodegradável não polui o meio ambiente. De acordo com o engenheiro agrônomo da empresa prestadora do serviço, o produto forma uma película que impede a infiltração da água da chuva evitando que o solo fique encharcado e ocorra a erosão.

Dependendo do volume de chuva e as condições climáticas, o produto tem validade de até um ano. "A vantagem não é só o custo, mas a ação imediata. Já aplicamos este material em diversos municípios que sofreram com enxurradas e deslizamentos", comentou Valmir Réus.

Aproximadamente dois mil litros do produto foram aplicados no teste. Após 24 horas da aplicação o solo já estará protegido da chuva. Formado de micropartículas, o material permite ainda, que a terra respire e continue com o clico natural, não afetando a fauna e flora.

A partir de agora a Defesa Civil vai acompanhar o desempenho do produto com a próxima precipitação de chuvas e avaliar os resultados. 

Artur Hugen, com informações do GSC/Imagens: Divulgação

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