Caminhões interrompem trafego entre Bom Jesus e São Joaquim, em dias de chuvas

Até transporte escolar está sendo prejudicado, com as crianças passando fome, enquanto esperam por ajuda

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Até transporte escolar está sendo prejudicado, com as crianças passando fome, enquanto esperam por ajuda

É um verdadeiro caos o trecho entre Bom Jesus, Santo Inácio no RS e Ponte das Goiabeiras, São Francisco Xavier, São Joaquim em SC, em dias de chuvas. Porém, um morador afirma que os veículos atolados hoje (18) próximo a Cabanha Amandy, tem que serem rebocados para desobstruir o trafego.

O morador que não quis se identificar para a reportagem do bancadasulista, alfinetou que “os caminhões(bi-trem) pertencem a Klabin e escoam a produção de madeiras (pinus-elliotis, thaeda, etc.) plantados no Rio Grande do Sul e são transportados para a serra catarinense afim de processados como papel na fábrica da Klabin, em Correia Pinto, município próximo a Lages”.

Ele diz que “Isso já se tornou rotina. Na semana passada e de ontem para hoje, os mesmos caminhões bloquearam a estrada e precisam serem rebocados por tratores dos moradores de propriedades ao longo do trecho.

Outro morador da região, a dona Liria, também reclama que “ o transporte escolar não está conseguindo fazer a linha de Santo Inácio devido as más condições das estradas. Dona Liria, afirma que tem dias que as crianças não conseguem chegar as escolas rurais ou demoram de 3 à 4 horas, depois das aulas, para voltarem para casa, porque a Van estragou ou ficaram atolados.

Já o coordenador do Grupo” Caminhos da Neve”, Jaziel Aguiar, entende que é preciso ação dos parlamentares para pressionarem as autoridades do Governo Federal para assumir a estrada, uma vez que já foi federalizada e tem nome BR-438, ligando as rodovias BR-285 no RS com a BR-282 em SC. A rodovia já está no sistema nacional. Tem recurso aprovado no orçamento da união, tem estudos ambientais aprovados e viabilidade para pavimentação”.

Aguiar faz um apela aos parceiros que transportam matéria prima que o façam dentro dos limites de peso orientados pela Policia Rodoviária Federal. Essas empresas são bilionárias e tem condições de colocarem mais caminhões no serviço. Quanto mais caminhões mais empregos e geração de renda somando a novos investimentos em infraestrutura do turismo”, conclui.

Da Redação, com Edição do jornalista Artur Hugen- Foto: Divulgação