Luiz Carlos Hauly fala de disputa de “radicais” no caso Donald Trump, diz que Lula tem que pedir desculpas, mas Lula diz que o Governo vai negociar
Hauly é um dos mais experientes da Bancada Sulista
Publicado em
(Brasília-DF, 11/07/2025). O deputado Luiz Carlos Hauly(Podemos-PR), um dos mais experientes congressistas da Bancada Sulista, não “fugiu da raia”, como tem feito a maioria dos membros dos chamados partidos do Centrão. Ele falou de “briga de radicais” e comentou sobre o chamado “Tarifaço” de 50% do presidente Donald Trump nos produtos do Brasil a partir de 1º de agosto de 2025.
Ontem, 10, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em duas entrevistas, no Jornal da Record e no Jornal Nacional, disse que o Brasil irá negociar, mas não falou em pedir desculpas para Donald Trump, que esperava tê-lo encontrado no encontro do G-7, no Canadá, que mandou parabéns para ele quando ele tomou posse, mas que ele tem que ter mais respeito ao Brasil.
Veja o que ele disse na postagem feita no final do dia dessa quinta-feira, 10, em sua conta no Instagram:
“Quem ofende deve pedir desculpas — assim como um país que declara guerra e, diante da força superior do inimigo, precisa recuar para evitar a destruição.
O presidente Lula ofendeu repetidamente o ex-presidente Donald Trump por razões ideológicas, e agora todos nós, brasileiros de verdade, estamos pagando a conta.
Trump respondeu com força econômica — e não militar: aumentou em 50% as tarifas sobre os produtos brasileiros, atingindo o agronegócio, a indústria, o comércio, os serviços e milhões de trabalhadores.
Nós, brasileiros de verdade — que produzimos, investimos e sustentamos o país — estamos no meio de um conflito ideológico insano entre extremos. Basta de briga entre lulistas e bolsonaristas! O Brasil precisa de equilíbrio, diálogo e paz nas relações comerciais.
Presidente Lula, está nas suas mãos: peça desculpas ao presidente Trump e corrija esse grave erro diplomático e econômico. O Brasil quer trabalhar, crescer e prosperar.”
( da redação com informações de redes sociais. Edição: Política Real)