R$ 71,3 milhões para Programa Energia Forte no Campo, anuncia governo gaúcho
Nas quatro primeiras fases do programa, foram contemplados 345 projetos, totalizando 973 km de linhas trifásicas, em 122 municípios
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(Brasília-DF, 04/09/2025) O governador Eduardo Leite anunciou a quinta fase do Programa Energia Forte no Campo (EFC), nesta quinta-feira, através da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMA). O investimento é de R$ 71,3 milhões, o maior valor já disponibilizado pelo governo gaúcho ao programa.
“Em execução com parceria com as cooperativas de eletrificação rural do Rio Grande do Sul, o programa busca qualificar as redes de distribuição no meio rural, sobretudo por meio da implantação de redes trifásicas. A iniciativa viabiliza investimentos por meio da contrapartida financeira do Estado, fortalecendo a produção agropecuária, as agroindústrias e melhorando a qualidade de vida no campo”.
Base produtiva
O evento aconteceu na casa da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (OCERGS) na Expointer. Na oportunidade o governador falou da “importância do programa para transformar a realidade das comunidades rurais e fortalecer a base produtiva gaúcha. “Estamos dando hoje um passo histórico para o desenvolvimento do campo. O repasse de R$71,3 milhões, o maior já feito pelo Estado ao Programa Energia Forte no Campo, é um investimento no futuro das famílias que vivem e produzem no interior. Se hoje temos condições de realizar esse aporte é porque, lá atrás, tivemos coragem de fazer as reformas que colocaram as contas em dia e abriram espaço para novos investimentos. Esse é o resultado de escolhas responsáveis, que agora se transformam em obras concretas e em mais qualidade de vida para os gaúchos”, disse Leite.
No decreto que “regulamenta a nova etapa, também amplia a participação do Estado de 20% para 35% em projetos de instalação ou melhoria das redes de distribuição de energia elétrica. O aporte estadual abrange custos com transformadores, postes, fios e demais componentes das redes, além de projetos de subestações transformadoras e conexões associadas, neste último caso, limitado a R$ 5 milhões por cooperativa de eletrificação”, afirmou.
“A inclusão de subestações no escopo do programa faz parte do nosso modelo de governo, que tem uma escuta ativa das necessidades da população e dos empreendedores gaúchos para que as políticas públicas tenham o melhor desenho e a maior efetividade. O Energia Forte no Campo já mostrou resultados expressivos nas quatro fases anteriores e, agora, damos um passo além. Ampliamos o escopo e o volume de investimentos para que cada vez mais famílias e empreendimentos rurais sejam beneficiados”, destacou a titular da Sema, Marjorie Kauffmann.
Investimentos
A Sema realizou em abril de 2025, uma consulta junto às cooperativas de eletrificação para identificar projetos de linhas de transmissão e de subestações aptos a integrar a quinta fase do programa. Como resultado, 13 cooperativas apresentaram propostas, que somam um investimento estimado em R$ 369 milhões, dos quais R$ 71,3 milhões são investimento do Estado.
O fortalecimento do sistema já alcançou resultados positivos até agora. Some-se a isso, a necessidade de reforçar a resiliência do sistema elétrico diante dos eventos meteorológicos extremos que têm atingido o Rio Grande do Sul, especialmente as enchentes de 2024.
Resultados
O Energia Forte no Campo já beneficiou 10.717 consumidores, com impacto direto no desenvolvimento econômico e na melhora da qualidade de vida das comunidades rurais. A expansão da rede trifásica tem favorecido a produção, incentivado as agroindústrias e garantido maior conforto às famílias.
“O que celebramos hoje é a certeza de que o campo gaúcho, que alimenta o Brasil e o mundo, terá condições ainda melhores para crescer, inovar e resistir. Energia forte no campo é sinônimo de Estado forte, economia forte e um futuro de esperança para todos. Nas quatro primeiras fases do programa, foram contemplados 345 projetos, totalizando 973 km de linhas trifásicas, em 122 municípios. O investimento do Estado somou R$ 19,9 milhões, que possibilitaram a alavancagem de R$102 milhões em obras realizadas em parceria com as cooperativas” conclui Eduardo Leite.
(Por Bancada Sulista com Assessorias - Edição: Artur Hugen