31 de julho de 2025
Estiagem regional

Debate sobre energia elétrica em três Regiões do Rio Grande do Sul

As estiagens de 2022 até o momento apontam perdas superiores a R$ 319 bilhões de cooperativas e produtores rurais no Rio Grande do Sul

Por Redação, com assessorias – Edição: Artur Hugen
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senador Luis Carlos Heinze – PP-RS realizou um debate com produtores rurais e as cooperativas Cermissões, Ceriluz, Coprel, Certhil e Cooperluz atendem 154 municípios gaúchos, mas enfrentam diversos entraves - Foto: Assessoria de Imprensa do gabinete

(Brasília-DF, 19/09/2025) Para amenizar o problema o senador Luis Carlos Heinze – PP-RS iniciou um projeto de mapeamento para identificar áreas naturais com potencial para acumulação de água e construção de açudes. Com essas reservas estratégicas, o produtor teria água armazenada para atravessar períodos de seca com mais tranquilidade.

Mais de 9 mil pontos já foram identificados em diversas regiões do estado, correspondentes a uma área de aproximadamente 500 mil ha. Porém, para que o projeto de irrigação seja bem-sucedido, a segurança energética é fator essencial. Para debater o futuro, com a construção de açudes Heinze mobilizou autoridades federais, estaduais e lideranças regionais para discutir o fornecimento de energia elétrica nas Missões, na Fronteira Noroeste e no Alto Jacui.

Infraestrutura

O encontro teve como pauta a necessidade urgente de ampliar a infraestrutura energética para acompanhar as demandas da produção agrícola e industrial das regiões. Juntas, Cermissões, Ceriluz, Coprel, Certhil e Cooperluz atendem 154 municípios gaúchos e que têm enfrentado diversos entraves.

As negativas para liberar novas cargas em cidades estratégicas, como Santo Ângelo e Cerro Largo. A rede concluída entre Roque Gonzales e Porto Xavier aguarda autorização para energização há quase cinco meses. Também são várias as reclamações de demora na análise de projetos em áreas de cruzamento com as redes da RGE. Entre as soluções debatidas neste cenário, estão a construção de novas subestações, o rebaixamento de linhas de transmissão e a modernização das estruturas já existentes.

Setor público

Segundo o parlamentar “as cooperativas estão desenvolvendo um trabalho sério, mas sofrem com a falta de suporte das grandes companhias e do setor público. “Infelizmente, os esforços dessas empresas são empregados em melhorias voltadas aos centros urbanos. Ele aponta que as autoridades não parecem levar em consideração que as atividades realizadas no interior do estado são as verdadeiras responsáveis pelo progresso gaúcho, e isso não pode ser colocado em risco por falta de energia”, afirmou.

O senador assumiu o compromisso de dar continuidade à articulação junto ao governo federal, órgãos reguladores e concessionárias para destravar projetos e captar recursos. “A nossa mobilização é para assegurar que essas regiões mantenham seu protagonismo, com segurança energética suficiente para sustentar os avanços que virão nos próximos anos”, concluiu.

Participantes

A reunião contou com a participação de representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL -, Empresa de Pesquisa Energética – EPE -, Secretaria de Transição Energética, RGE/CPFL, Associação dos Municípios das Missões – AMM -, Associação dos Municípios da Fronteira Noroeste – AMUFRON -, Associação dos Municípios do Alto Jacuí – AMAJA -, de sindicatos, entidades do setor produtivo e cooperativas de distribuição de energia elétricas das regiões.

Da Redação, com assessorias – Edição: Artur Hugen