31 de julho de 2025
Blindagem

Projeto que blinda parlamentares é retrocesso, afirma Paim

O senador afirmou que “as manifestações populares realizadas em várias cidades do país foram atos que manifestaram o repudio da população contra a tentativa de blindagem de parlamentares”

Por Redação, com Ag. Senado – Assessorias – Edição: Artur Hugen
Publicado em
Senador Paulo Paim (PT-RS) classificou ‘blindagem de políticos’ como retrocesso político e democrático - Foto: Carlos Moura/Agência Senado

(Brasília-DF, 24/09/2025) O senador Paulo Paim (PT-RS), fez duras críticas, em plenário, a PEC 3/2021que torna restrita a prisão em flagrante de parlamentares em casos de crimes inafiançáveis previstos na Constituição, como racismo e crimes hediondos. Ele também condenou o projeto de anistia (PL 2.162/2023) em tramitação na casa. 

Para o senador “as manifestações populares realizadas no domingo (21), reuniram mais de 1 milhão de pessoas em várias cidades do país em atos que manifestaram o repudio da população contra a tentativa de blindagem de parlamentares”. 

“Essa mobilização foi para dizer ‘não’ principalmente à PEC da impunidade, mas também ao projeto da anistia. Essa PEC cria uma espécie de escudo que blinda parlamentares de processos e investigações [...]. Trata-se de um enorme e gravíssimo retrocesso na vida política e democrática do país”, afirmou. 

O senador também destacou a posição oficial de sua bancada. Ao ler nota do Partido dos Trabalhadores, o senador destacou que a legenda decidiu se opor integralmente à proposta. “A Bancada do PT no Senado, fiel à história e aos princípios fundantes de nosso partido, firma aqui o compromisso permanente com os valores democráticos e republicanos da Constituição de 1988. Decide por unanimidade fechar questão: votaremos imediata e integralmente contra essa proposta”, enfatizou. 

Paulo Paim, disse ainda que o “Congresso deveria priorizar a aprovação do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e cria escalonamento para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Ele também defendeu a PEC 148/2015, que prevê a redução progressiva da jornada de trabalho sem diminuição de salários”. 

O parlamentar gaúcho reforçou a “importância das políticas de combate à fome e à insegurança alimentar, elogiando a recomposição e modernização da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o trabalho do presidente Edegar Pretto, destacando investimentos que ampliaram a capacidade de armazenagem e fortaleceram o Programa de Aquisição de Alimentos”, conclui. 

(Da Redação, com Ag. Senado – Assessorias – Edição: Artur Hugen)