Brasil tem uma infraestrutura de conectividade móvel superior a todos os países da Europa, da América do Norte e Coreia

(Brasília-DF, 12/10/2025) O Brasil destaca-se mundialmente em comunicação de dados móveis via fibra ótica e 5G ‘pura’. A implantação de uma rede totalmente nova, foi o que colocou o país num patamar diferenciado. No Ocidente o Brasil já ocupa a primeira posição, sendo reconhecido por consultorias internacionais, como a Oclay (norte-americana) e a Open signal (Reino Unido) que classificou a 5G do Brasil, entre as melhores do mundo, superando as de todos os países da Europa, Estados Unidos e Coréia.

Os dados foram apresentados pelo representante da EAF (Entidade Administradora da Faixa), Leandro Guerra, em reunião da Frenlogi (Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura), no Senado Federal, na última semana (9). “Quando a gente fala em comunicação de dados móveis, a tecnologia implantada no Brasil é considerada de alto nível, assim como a rede G5 ‘pura’. Brasil tem hoje uma infraestrutura de conectividade móvel superior a todos esses países afirmou o dirigente da EAF.

Alto Nível

Segundo Leandro Guerra “o Brasil atualmente está muito evoluído, quando a gente fala, por exemplo, em Comunicação de dados móveis. A tecnologia que foi implantada no Brasil, está em um nível muito alto. A rede 5G no Brasil hoje já é uma referência mundial, chamada de 5G pura, ela começou com a implantação de uma rede totalmente nova, o que colocou o país num patamar diferenciado.

Guerra destaca que “a nível Ocidental o Brasil já ocupa a primeira posição, inclusive já é reconhecida por consultorias internacionais, como por exemplo, a Oclay (norte-americana e a Open signal (Reino Unido) que classificou a 5G do Brasil, entre as melhores do mundo, superando as de todos os países da Europa, Estados Unidos e Coreia.

O dirigente da EAF disse que “logicamente, nos enfrentamos o desafio pela dimensão do território brasileiro de chegar a todos esses pontos do nosso país. Mas esse é um processo que vai evoluir ao longo do tempo. Em termos de conectividade móvel o país está muito bem. Também temos o desafio de ampliar a capilaridade de fibra ótica. Os cabos de fibra ótica são essenciais para a conectividade”.

Desafios

Para ele, “o Brasil também tem evoluído nesta frente, na medida em que temos projetos como o norte conectado, da qual a EAF, entidade a qual represento, executa o trabalho de implantação dos cabos nos leitos dos rios. São cabos sub fluviais que estão sendo implantados nos leitos dos rios amazônicos. Esse projeto em pleno andamento está muito bem. O exemplo é a influvia que liga Belém-Macapá (denominada Influvia 03)”.

“Este cabo inclui 24 pares de fibra ótica. Interessante que neste projeto a EAF já está iluminando, equipando este primeiro cabo. Para se ter uma ideia da capacidade de transmissão, somente um par, dos 24 pares, deste cabo, consegue atingir uma velocidade de 4 terabites por segundo e, em alguns casos ele supera em mais de 10 vezes a velocidade da capacidade de transmissão de dados que existe atualmente”.

Conexão

Leandro Guerra explica que “a conexão da fibra ótica é mais rápida que a conexão do satélite. O Satélite é uma tecnologia importante, especialmente em regiões como a do norte do país, mas ela é uma tecnologia complementar, eu diria. Então a medida que surge a necessidade de transmissão de maior volume de dados, a fibra ótica é essencial para você poder fluir este tipo de serviço, inclusive, um ponto importante são os momentos de baixa latência( latência é o atraso na rede), então é necessário a fibra ótica porque sua tecnologia possui uma baixíssima latência, assim como o 5G. Dessa forma, em aplicações de missão crítica como carros ou máquinas autônomas ou cirurgias a distância é necessária uma rede robusta de fibra ótica e o 5G também agrega neste sentido”.

Outra Conexão

O dirigente fala ainda sobre um projeto em estudo pela EAF solicitado pelo governo da Colômbia e do Brasil. “O Tema é bem interessante, porque o que gente chama de Begkboy, a nossa rede de transmissão de alta velocidade em cabos de fibra ótica está concentrada no Oceâno Atlântico. A saída para a conexão do país para a internet mundial, o que eles chamam de “rugby” , é um centralizador de cabos, localizado na região de Fortaleza. Então os nossos cabos submarinhos chegam no Brasil através desse ponto”.

Leandro Guerra, afirmou ainda que “mais recentemente, os governos Colombiano e brasileiro nos solicitaram um estudo no rio Potumay que chega até a base dos Andes. O governo brasileiro, através da Anatel, solicitou a EAF o estudo através desta rota que fica pronto no final de outubro. Esse projeto tendo continuidade vai possibilitar uma interconexão via Oceano Pacífico. A medida que nos formos integrando a infovia brasileira com a infovia colombiana, no futuro, vamos ter uma outra saída de internet pelo Pacífico o que é muito importante para o Brasil”, conclui.

(Da Redação, com Misto Brasil – Edição: Artur Hugen)