É necessário proteção de menores nas redes sociais, alerta Paulo Paim
Adoção de mecanismos para evitar que menores tenham acesso a pornografia, bullying e incentivo ao suicídio
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(Brasília-DF, 27/08/2025) O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu a aprovação do PL 2.628/2022, projeto de lei do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) que trata da proteção de crianças e adolescentes em ambientes digitais, ou melhor nas redes sociais.
O sensato senador gaúcho pelo PT, desde deputado federal Constituinte, “lembrou que o projeto prevê, entre outras medidas, a criação de um sistema de notificação dos casos de abuso sexual e a adoção de mecanismos para evitar que menores tenham acesso a informações como pornografia, bullying e incentivo ao suicídio”.
O texto já foi aprovado na Câmara e tramite na esfera do plenário. Paim sinaliza que o “enfrentamento da exploração sexual de menores, seja no ambiente digital ou fora dele, não se limita à punição do criminoso; é necessário ir além. É preciso combater o crime de forma estruturada, com políticas públicas efetivas. Essa é uma questão de prioridade; é uma decisão política em defesa das nossas crianças, jovens e adolescentes”, afirmou.
Segundo levantamento do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação “as crianças brasileiras fazem uso cada vez mais precoce da internet, disse.o senador citou. De acordo com esses dados, 24% dos jovens entre 9 e 17 anos tiveram o primeiro contato com a rede antes dos 6 anos, enquanto 75% acessaram a internet pela primeira vez antes dos 12 anos”. alfineta o senador; “esses números evidenciam a necessidade de políticas mais rígidas de proteção no ambiente digital”.
“As redes sociais podem ser um espaço extremamente perigoso para crianças e adolescentes. Comunicações dinâmicas, atraentes se tornam um terreno fértil para os bandidos, para os criminosos”, assinala. “Eu creio que o projeto será aprovado por unanimidade neste plenário. O texto foi aperfeiçoado na Câmara e voltou para o Senado ‘arredondado’. Na Câmara foi aprovado praticamente por unanimidade, e aqui não será diferente”, conclui o senador petista.
Da Redação – Assessorias – Edição: Artur Hugen