O papel das comunidades terapêuticas na Recuperação de Drogados, destaca Osmar Terra

(Brasília-DF, 23/10/2025) A Audiência Pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, ressaltou o papel das comunidades terapêuticas (CTs) na recuperação de dependentes químicos. O deputado federal Osmar Terra (PL-RS) teve participação relevante no evento que aconteceu, nesta terça-feira (21), na Câmara dos Deputados.

Terra esclareceu que as “CTs se destinam no tratamento de pessoas pobres, visto que para os ricos existem clínicas particulares”:

“As famílias pobres com usuários devem recorrem aos padres ou pastores que encaminham estas pessoas a uma comunidade terapêutica, onde terão tratamento especializado. É uma escolha voluntária do dependente” enfatizou. 

SERVIÇOS DOS CAPS-AD

O deputado gaúcho falou da atuação dos Centros de Atendimento Psico Social Álcool e Drogas (CAPS-AD) cuja atuação e controlar o viciado em momentos de crise, inclusive pela internação involuntária:

“Num primeiro momento, quando a pessoa está agressiva, sem controle sobre si mesma, a internação involuntária é fundamental na desintoxicação. São, em média, 30 dias até que se possa conversar com ela. Depois disso, ela sai e pode recorrer, voluntariamente, a uma Comunidade”.

Terra lamentou que em alguns CAPS-AD haja tolerância para o uso de drogas e citou um caso ocorrido em Novo Hamburgo (RS):

“A diretora me disse, quando eu era secretário da Saúde no Rio Grande do Sul, que não mal nenhum em alguém fumar uma pedra de crack de vez em quando. Um absurdo”, considerou Terra.

Abstinência assistida para os drogados é fundamental

Desde quando foi secretário da Saúde no Rio Grande do Sul, o deputado Osmar Terra (PL-RS) sempre “defendeu a política pública sobre Comunidades Terapêuticas”:

“Elas demonstraram a importância desse serviço aos que mais precisam. As comunidades terapêuticas são, para milhares de pessoas em situação de pobreza, o único lugar onde encontram acolhimento e esperança para vencer a dependência química. É ali que encontram a abstinência assistida, fundamental para a recuperação”.

Osmar Terra “critica aqueles que falam sobre ‘liberdade’ para se drogar, porém as comunidades lidam com a realidade de quem está nas ruas, sem acesso à saúde, à família ou a qualquer rede de apoio:

“São lugares que oferecem cuidado, dignidade e uma nova chance de vida. A Lei Anti Drogas nº 13.840/2019, de minha autoria, defende a política pública com a parceria das Comunidades Terapêuticas.  As famílias pobres com usuários devem recorrem aos padres ou pastores que encaminham estas pessoas a uma comunidade terapêutica, onde terão tratamento especializado. É uma escolha voluntária do dependente” destaca e conclui,” o deputado Osmar Terra.

(Da Redação, com Ag. Câmara dos Deputados – Assessorias – Edição: Artur Hugen)