31 de julho de 2025
Projeções

Projeções nos prédios do Congresso Nacional celebram realização da COP 30 no Brasil

COP30 reúne líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais, representantes da sociedade civil, de governos, do setor privado, e de organizações internacionais para discutir ações diante da crise climática

Por Redação, com ag. Senado – Assessorias – Edição: Artur Hugen
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Projeções no Congresso Nacional celebraram COP 30, já diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, destaca “a oportunidade de fechar acordos de cooperação internacional para mitigar as mudanças climáticas” - Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

(Brasília-DF, 12/11/2025) Os prédios do Congresso Nacional estão iluminados por imagens em referência à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática. O encontro acontece até dia 21 de novembro em Belém do Pará, realizado anualmente com alternância da presidência entre as cinco regiões geográficas da ONU.

“Após a Rio 92, é Belém do Pará quem está fazendo história”, disse diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, afirmando que “ao comparar o encontro com a conferência ocorrida no Rio em 1992, a primeira da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento”. Ilana destacou “a oportunidade de fechar acordos de cooperação internacional para mitigar as mudanças climáticas”.

“O Senado está presente na COP 30 com uma série de eventos que ocorrerão na Zona Azul, na Zona Verde e no Pavilhão Amazônia. [...] Nesses dias, Belém se torna a capital do Brasil e o Brasil o centro das atenções do mundo”, enfatizou.

Líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais, representantes da sociedade civil, de governos, do setor privado, e de organizações internacionais para discutir ações diante da crise climática durante o evento. A estimativa do governo paraense é de receber 60 mil visitantes.

Senado

O Núcleo de Coordenação de Ações de Responsabilidade Social (NCAS) apresenta (nesta quinta (13) e sexta (14), “um painel sobre sustentabilidade, inclusão e responsabilidade social, no estande da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, localizado na Zona Verde da COP 30. O painel deve destacar as boas práticas administrativas e institucionais adotadas pela Casa na área socioambiental”.

O Senado também participa da reunião da União Interparlamentar (UIP), na sede da Assembleia Legislativa, na sexta-feira (14). O encontro reunirá representantes de parlamentos de diversos países para discutir governança climática global e o papel do Poder Legislativo na implementação dos compromissos assumidos no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).

Lançamentos

O Senado ilustra o encontro com a apresentação de obras editadas pelo Conselho Editorial, voltadas à valorização das vozes amazônicas e ao debate sobre meio ambiente, cultura e sustentabilidade. O evento acontece neste domingo (16) na Zona Verde da COP 30

“Neste momento de protagonismo do Brasil na agenda climáticas e socioambiental, o Conselho Editorial do Senado contribui de forma efetiva com os debates da COP 30, publicando uma coleção de livros que aborda temas como a floresta amazônica, os povos indígenas e tradicionais, a ecologia e as cidades amazônicas, entre outros de interesse estratégico para a Conferência”, destacou Esther Bemerguy, do Conselho Editorial.

Destaques:

  • A Coletânea Chico Mendes na COP 30, composta por seis volumes: Um Sábio Seringueiro, Empates e Sindicatos, Projeto Seringueiro, Reservas Extrativistas, Aliança dos Povos da Floresta e Por que Mataram Chico Mendes — que reúnem depoimentos e textos de companheiros do ambientalista assassinado em 1988. Organizada pelo Comitê Chico Mendes, a coleção homenageia o patrono nacional do meio ambiente e reafirma o legado que ele deixou em defesa da Amazônia e dos povos da floresta.
  • A Trilogia de Romances Amazônicos do jurista, professor e escritor Silvio Meira (1919–1995), composta por Os Balateiros do Maicuru, Os Náufragos do Carnapijó e O Ouro do Jamanxim. As obras são consideradas um marco da literatura brasileira sobre a floresta. São reconhecidas pelo Instituto Nacional do Livro (INL) e pela Academia Brasileira de Letras (ABL) por retratarem com realismo os dramas humanos e sociais da região amazônica.

(Da Redação, com ag. Senado – Assessorias – Edição: Artur Hugen)